[Foto Twilight of the Gods, de Muad Nait]Salve, caríssimos.
O ócio é osso. Por isso, resolvi compartilhar com vocês, neste momento precioso do almoço já comido, um que foi duro de roer.
Hora do Ângelus. Em vez de ave-maria, catraca. Pra lá, pra cá, ad infinitum... A sinfonia do trânsito também ajuda, afinal é hora de relaxar.
Bem, amigos e amigas, é mais um dos meus fragmentos prosaicos por ocasião de mais uma aula de ioga no Sesc.
Cada vez mais, tenho percebido o quanto a ioga é sinetésica. Primeiro foi a língua dormente; depois, a dor de cabeça, a agonia nos ouvidos, e agora um singular incômodo olfativo. Não bastasse o aroma do São Sebastião, o do vizinho era algo assim... impregnante. E desagradável.
O nariz começou a coçar. Tive de redobrar a concentração a fim de evitar o quase inevitável espirro. Quando finalmente começou a série de asanas, as posturas da ioga, pude anestesiar a gastura.
Hora da Meditação. Pensei: “Não podíamos pular essa parte só por hoje?” Passou o efeito anestésico, e o desodorante vencido ou a falta dele por parte do meu vizinho voltou a impregnar. Coceira, gastura, impaciência. A vontade de sair correndo era imensa. Mas resisti. Só quase gritei quando a professora disse:
- Respire profundamente...
Cá comigo, respondi, quase desmaiando: “Não dá!!!”
A negada pensa que é piada, mas é verdade. Queria ver se fosse com vocês.
Beijo
Lu
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