domingo, 10 de julho de 2011

Canções do beóis (Traduções de Tagore)


IV

Meu coração é uma flauta que ele soprou. Se alguma vez ela cair em outras mãos, que ele a tome de volta.

Meu amante ama a flauta de meu amor. Se outro sopro hoje nela entrou, fazendo-a soar notas estranhas, que ele a jogue no chão, em pedaços.
(TAGORE, Rabindranath. A fugitiva In Poesia mística (Lírica Breve). São Paulo: Paulus, 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário